Quem sou eu ?

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Capital do Ceará, Ceará, Brazil
cearense,ex aluno Marista,canhoto,graduado em Filosofia pela UECE, jogador de futebol de fds, blogueiro, piadista nato e sobretudo torcedor do Ceará S.C. Não escreveu livros, não tem filhos e não tem espaço em casa para plantar uma árvore.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Um novo canto um novo caminhar



Faz tão bem cobrir de carinhos alguém

Repartir com outro o que você tem

Faz tão bem não deixar que fique só

Quem precisa estar mais perto


O amor que recebi me abre os olhos

Me ensina a ser assim


Ouvir quem deseja falar

Dizer a verdade sem magoar

Cantar o que possa inspirar

Um novo canto um novo caminhar


Banda Crombie ( www.crombie.com.br)
Uma boa sexta a todo.
Com vocês ao serviço d'Ele
Thiago Oliveira Braga

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Rascunhos (2)


"O futebol é a mais importante das coisas menos importantes da vida."
Com vocês ao serviço d'Ele
Thiago Oliveira Braga

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Rascunhos



Já pensei em mudar o mundo

Já pensei em mudar as coisas

Até as pessoas pensei que poderiam mudar

Mas só consegui uma coisa

Tentar mudar a mim mesmo

Às veses, mudo...

Mudo o verbo

O modo

O tempo

Mudam as indagações

As convicções

Até as indignações mudam

Confesso que até minhas convicções e indignações

O que não mudo

é na confiança

Esperança viva

n'Aquele que vive


Capital do Ceará, 26 de Abril de 2010


Com vocês ao serviço d'Ele

Thiago Oliveira Braga


* Texto em agradecimento aos adolescentes que de uma maneira ou de outra, tem MUDADO minha forma de ver as pessoas, minhas sextas, minha vida.Eu que sou irmão caçula, me sinto um pouco irmão mais velho de vocês, espero que sintam-se também.

Valeu galerinha do Conectados.

www.conectadosipf.wordpress.com twitter/conectadosipf

sábado, 24 de abril de 2010

Dez maneiras de estragar um filho



Encontrei no livro Famílias Restauradas. "Siga essas dicas e seu filho será um marginal".

1. Dar tudo o que eles querem.

2. Achar graça quando dizem palavrões.

3. Nunca dar orientações religiosas.

4. Juntar o que eles deixam jogados e desarumados.

5. Discutir e brigar na presença deles.

6. Abarrotá-los de brinquedos, dinheiro,mimos e super-proteção.

7. Não exigir nada, satisfazer todos os seusdesejos.

8. Dar-lhes sempre razão, tomando sempre seu partido.

9. Estar sempre ausentes, não acompanhar, acomodar-se, omitir-se.

10. Nunca elogiar, não dar carinho, não ter tempo e vingar-se.


Fica aqui a reflexão.

Com vocês, ao serviço d'Ele
Thiago Oliveira Braga

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Cidadezinha qualquer



Casas entre bananeiras

mulher entre laranjeiras

pomar amor cantar.


Um homem vai devagar.

Um cachorro vai devagar.

Um burro vai devagar.


Devagar... as janelas olham.

Eta vida besta, meu Deus.


Carlos Drummond de Andrade. Reunião, 10 Edição. Rio de Janeiro. José Olympio, 1980. p.17

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Brasília: 50 anos


O céu de Brasília é a obra mais bela da cidade, de uma arquitetura mutável a cada minuto, de uma cor e beleza que nenhum homem jamais conseguiria projetar, e cuja construção não dependeu de recursos públicos que, portanto, nunca poderiam ser desviados.
Parabéns Brasília. Parabéns Distrito Federal. O céu de Brasília é um presente.
Com vocês ao serviço d'Ele
Thiago Oliveira Braga

domingo, 18 de abril de 2010

E vida que segue




Viv Grigg escreveu um livro chamado "Servos entre os pobres". Ele é um neozelandês que adotou uma vida de pobreza voluntária e mudou-se para uma favela em Manila, nas Filipinas, para conviver com os pobres que lá viviam na década de 1970 e compartilhar com eles o amor de Deus.


Ele citou cinco conselhos (acrescentando mais um), e apartir daí fiz minha declaração de fé como eu gostaria de relacionar com o que eu entendo que é REINO DE DEUS.

1. Ganhe muito
2. Gaste pouco
3. Não acumule nada
4. Doe generosamente
5. Durma em paz
Extra: Não se venda


1. Ganhe muito


É verdade, desde de cedo, temos a responsabilidade de ganharmos muito (não necessariamente dinheiro). Ganharmos o máximo que pudermos ganhar.


Mas daí eu entendi que "ganhar muito" é gerar riqueza com meus relacionamentos, com talentos, capacidades, educação e sobretudo no Reino de Deus, que no caso seria investir onde ninguém quer investir. É ser sensível a missão que Deus tem dado a cada um, a longo prazo, isso sim é o melhor conselho de investimento.


2. Gaste pouco

Na tradução da minha declaração de fé seria: desenvolver um estilo de vida simples. Mas hoje em dia, falar de vida simples é algo um tanto quanto confuso.

Daí eu me questiono: Quantos pares de sapatos são necessários para que eu seja considerado "simples"?

Quantas camisas no guarda roupa equivalem para um vida "simples"?

Qual bairro morar para traduzir uma vida "simples"?

Cada um vai ter sua resposta, cada um vai ter seu padrão, critério, mas que esse é um desafio que temos que avaliar, isso é.

Mas afinal, para que temos que desenvolver um estilo de vida simples?

3. Não acumule nada

A lógica financeira da sociedade é quanto mais a gente poupa, mais a gente tem, na matemática financeira do Reino de Deus, quanto mais partilha, mais a gente tem, é um dinâmica diferente.

Você quer receber boa noite? dê noa noite. Você quer receber carinho? seja carinhoso. Você quer ser amado? Ame.

O fluxo do Reino é contracultural.

4.Doe generosamente

Sinceramente, eu só acredito que existe uma maneira de Deus transformar uma pessoa rica, é para transformá-lo num doador.

João Calvino dizia que nós cristãos somos a despsnsa de Deus no mundo.

O que temos não é nosso. Está sobre o nosso cuidado para que seja repartido, compartilhado e doado.

5. Durma em paz

I Timóteo 6.17 esclarece Mateus 6

Texto nos estimula a dar, a contribuir, qualquer coisa que tenha chegado as nossas mãos, qualquer riqueza, qualquer valor, qualquer conteúdo, qualquer tesouro que tenhamos nas mãos. O Senhor nos adverte que a maneira de dormirmos em paz, é dar, é repartir,é contribuir, é compartilhar.

Será que saberemos viver assim ?

Será que seremos capazes de aprender a viver com menos, será que seremos capazes de acreditar mais do mesmo não resolve o nosso problema. Se você não ficar feliz com duas plásticas, não ficará com a terceira.

Se não ficou feliz com seus três sapatos, não será o quarto te fará feliz. Será que aprenderemos a viver com menos, que acreditamos que seja necessário para nós vivermos, será que aprenderemos a doar generosamente.

Será que aprenderemos a repartir, compartilhar, dar, em vez de acumular, poupar, entesourar...

Uma coisa é certa, se nós aprendermos isso vamos dormir em paz. Agora enquanto tivermos tentando guardar as riquezas debaixo das asas, as noites serão insones.

Não se venda

No afã de ganhar e multiplicar, não se venda. Não use os outros, não seja desonesto, não ganhe mais do que é justo, não aceite receber menos que o suficiente, não se aproveite da vulnerabilidade dos outros, não trate seu próximo como adversário e seu concorrente como inimigo.

Não comprometa sua integridade, seu caráter.

Sabe como eu entendo o NÃO SE VENDA?

Eu falo para mim mesmo: "Não confunda preço com valor".

Não se iluda, pois toda escolha tem seu preço. Umas com valores altos, outras com valores quase desprezíveis.

Tenho um primo muito querido que chama-se Breno Levi. Ele um dia teve um sonho de fazer faculdade de Medicina. E ele passou; só que em Barbalha (fica entre as cidades do Crato e Juazeiro do Norte na região do vale do Cariri e fica a 503 Kms de Fortaleza).

O "preço" de passar em Barbalha foi infinitivamente maior do que passar em Fortaleza. Não é apenas pela ausência da família, amigos e irmãos, mas as impossibilidades que ele tem que conviver todos os dias e sobretudo a saudade que a distância tem lhe privado.

O preço de prestar vestibular fora foi um, mas o valor é bem maior.

Mas também acredito que esse tgempo longe de casa lhe faz valorizar muito mais as coisas simples da vida, que provavelmente não eram vistos com os "mesmos olhos".

Ganhe muito, mais ganhe pelos caminhos da justiça. Não faça atalhos para ganhar, pois o caminho do atalho é o caminho da perda.

Não sei se fazer declarações de fé estejam em alta. Só sei que sinto que está na hora de parar e repensar até que ponto posso continuar nessa corrida, e escolho o fluxo "tradicional" ou escolho o contra cultural que prefiro chamar de Reino de Deus.

Com vocês ao serviço d'Ele

Thiago Oliveira Braga

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Futebol, religião e política.



A identidade de nosso país vem sendo construída em um processo lento e inacabado, a partir de relações, imagens, tipos e atitudes, onde as concorrências e os paradoxos encontram sempre um lugarzinho. Esse fluxo identitário vem sendo proposto por diversos olhares, internos e externos, sendo este ano um espaço em que se encontram tanto a bola de futebol, quanto a lenda construção democrática. Ano de Copa do Mundo na Africa do Sul e de eleições presidenciais.


O salto ainda não completado de uma configuração pré-hitórica para um processo civilizatório, foi guiado por uma colonização predatória, cujos processos ainda estão em andamento, através novos artifícios. O tipo Macunaíma, proposto por Mário de Andrade, definiria para nós essa complexa migração, de sociedade integradas ecologicamente para uma urbanização antropofágica.


Essa antropofagia seria desejável, enquanto afirmação de uma identidade nacional relacionada com sua herança européia, mas que não consegue ser destruída. Pelo contrário, devora o colonizador, transformando-o em elemento digerível, importante apenas assim. Quem engoliu quem a história ainda não revelou, todos ansiosos à espera de um final feliz. Nesses termos, o herói sem caráter propõe uma ética de resistência, sendo a ausência de marcas a sua própria marca, aquilo que torna o inédito viável, para não esquecer Paulo Freire.


Nessa caminhada em busca de nossa alma, tornamo-nos o país da festa: samba, carnaval e futebol. Se essas imagens escondem a violência histórica, latente e cotidiana que alimenta complexos insuspeitáveis de violências, realçam a tendência ao bom-humore e a alegria que certamente definem nosso modo de ser, ou de estar-sendo como preferiria Heiddegger.


No futebol e na política, os tipos se sucedem. Configurações coletivas, mas com espaço para performances individuais, encontramos desde a figura de João Grilo, recolhida por Ariano Suassuna, quanto a de Lampião, violência também tornada símbolo de resistência cultural. Nos procedimentos, o mutirão e a briga de galo, acontecem lado a lado, apesar de tão diferentes. Talvez as brigas de galo incomodassem Jânio Quadros por ser ele mesmo galo de briga, e ainda mais perdendo a parada...


Nos comandos do futebol e da pátria (para muitos a mesma coisa), o coronel autoritário ou o cacique tupiniquim, desejado há tanto tempo pela filosofa Marilena Chauí. Esse chefe desejável porque não chefia, não interfere nas rotinas da tribo. Apenas discursa de costas, elogiando as próprias virtudes. O seu discurso marca apenas o ritmo da vida, sem nenhum poder de decisão.


Para o próximo período, talvez precisemos de uma boa mistura dos dois. Diante da força avassaladora das pressões internacionais a teimosia de uma resistência ao jeito dos coronéis. Para os procedimentos que seguem seu curso, diante dos esforços coletivos da parte organizada da sociedade civil, apenas o discurso inofensivo, mesmo que auto-laudatório.

Com vocês no serviço d'Ele
Thiago Oliveira Braga

sexta-feira, 9 de abril de 2010

E vem aí as eleições


Tive a oportunidade de ir a Brasília no feriado de Semana Santa, onde pude conhecer um pouco de tudo da capital federal do Brasil. Até para o teatro eu fui, e me surpreendi com a qualidade de tudo que vi, li, joguei, assisti, observei e fotografei. Mas é impossível ir a Brasília e não se reportar a política, seja em que aspecto for. Trago um reflexão de um contexto que virá poderá ser cômico, dramático ou até emocionante, mas independente do que venha ser, não convem ser é um processo faz-de-conta. Estejamos alertas as próximas cenas.
Para Michel Foucault, significantes e significados dançam no jogo filosófico a dança da ausência de referentes, em que sob a máscara de Sócrates, o riso do sofista pode se ouvir inopinadamente. Mas do que acusa Sócrates de sofista, acusação que o teria levado ao tribunal das massas, segundo a famosa interpretação de Platão, Foucault defende a impossibilidade da razão em prestar contas a si mesma, em caminhar pela clareza e distinção, como pretendera Descartes.

Desso modo, a filosofia torna-se um theatrum philosophicum, lugar de representação de comédias, tragédias, fábulas e outras coisas mais, em que o saber joga qualquer outro jogo, menos o jogo do conhecimento, mais próximo, por conseguinte, dessa complexa distribuição de poder que se constitui enquanto teia de múltiplos fios e de nós tão diversos quão diversa é a natureza humana.

No ciclo quadrienal das eleições majoritárias, prepara-se aqui no nosso Brasil, o theatrum politicum, em que esse complexo jogo referido do poder assume proporções de farsa, representação fantástica de interesses que se cruzam, em nome de palavras, metas, configurações, onde o dito e o quase dito é o que menos conta.

No centro do script estará a ruptura ou continuidade do governo atual, em gestão que completará oito anos. Os atores e atrizes do espetáculo estarão atentos às reações da platéia mais do que aos comentários dos críticos, percebido já que aquela é que relamente conta. Especialmente quando se constata a popularidade recorde do principal ator do atual elenco. Provavelmente, todos os principais pleiteantes ao cargo de presidente da república do Brasil, falarão muito mais em continuar.

Se por um lado, isto nos assegura uma política econômica estável, estaremos assistindo, mais uma vez, a prioridade das medidas econômicas diante das reformas sociais. Claro que essa estabilidade garante um efeito imediato de bem-estar para os mais desfavorecidos, sem que isso pese sobre o orçamento das grandes fortunas. Uma parcela média da população, incluindo grande parte da classe trabalhadora, com certeza terá de pagar o ajuste dessa conta.

Espera-se uma coisa diferente da próxima gestão presidencial, qualquer que seja o gestor. Ninguém pretende que o ator seja seja dramaturgo a reiventar papéis durante a execução da peça. No grande teatro da política, a peça já foi montada e o espetáculo que se anuncia é o mesmo conhecido de sempre, a ser executado com maior ou menor competência teatral. Não há espaço para figuração nesse tipo de peça. Todos os outros estaremos na platéia, depois de pagarmos o ingresso.
Texto: Marcos Monteiro


Com vocês ao serviço d'Ele

Thiago Oliveira Braga

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Humildade


"Nunca um homem é tão grande como quando está de joelhos."

Filosofo francês Blaise Pascal